Oh, minha terra, do “mar salgado”
do ar lavado, das calçadinhas
do sol mais louro
ancoradouro das andorinhas.
Terra das pombas, filhas das ondas
em turbilhão
asas erguidas, cruzes perdidas
na imensidão.
Terra das praias d´areais louros
dos miradouros, a cada canto
Manhãs de bruma, tardes d´espuma
do meu encanto.
Oh, minha terra das penedias
das invernias, tanta aflição
bravas nortadas
fúrias eivadas de maldição.
Calvários brancos, sabe Deus quantos
no mar sem fim
dores apagadas, santificadas
rogai por mim.
Terra d´ esperanças
onde eu de tranças, bibe de folhos
me vi crescer
cobre os meus olhos
quando eu morrer.
Maria da Assunção Freire
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