Minha terra...
Falo da minha terra com amor e com tristeza.
Essa terra decantada em verso e prosa com muita beleza,
É a terra das palmeiras e do sabiá,
Das motosserras e das queimadas,
Terra a muito massacrada, pelo homem sem coração.
Oh! Minha mãe gentil de beleza esfuziante,
O que aconteceu com teus filhos?
Porque te machucamos tanto, se nos dá tanto?
Tudo o que temos de alguma forma, advêm de ti,
E não lhe somos gratos, apenas nos tornamos fracos
Seduzidos pelo mau, Vil Metal.
Oh! Minha mãe, teu semblante ainda é tão belo.
Tua pele carrega as mais lindas praias,
Veneradas e amadas pelo mundo afora,
As mais belas matas, a terra mais fértil,
Os sabores mais doces, o pulmão do mundo.
Porque somos tão imundos? Porque te fazemos tão mal?
Peço a Deus, que te deu a vida,
No seu momento de maior inspiração,
Que nos dê a palmada merecida,
Para que acordemos desta letargia desmedida
A rezar para que não seja em vão,
O nosso pedido de perdão.
Márcio de Sousa
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