Minha canção de exílio
Sei que na minha terra tem palmeiras,
tem colibri, curió, tem sabiá,
babaçu, cocô d'água, carnaúba,
Como dizia um poeta de lá.
Apesar de minha terra ser tão bela,
com rico folclore, natureza e sabiá,
seus filhos partem tão tristes,
em busca de oportunidades além-mar.
Eu também tive que migrar p'outras bandas,
outros pastos buscar.
Se eu quisesse ser alguém,
se quisesse ter um nome, ter um lar.
O que me salvou neste exílio,
longe de minha terra, do meu sabiá,
foi o amor de minha amada, mãe do meu filho,
que amenizou o meu chorar.
Hoje já suporto a dor da saudade,
de tudo que deixei por lá:
irmãos, parentes, amigos,
palmeiras, colibri, e o cantar do sabiá.
Mas sei, que um dia volto sim,
pros seios de minha terra que ficou pra lá:
São Luiz, Ilha do Amor, do Maranhão,
que nesse mundo, outro lugar igual não há.
Autor: George Carvalho
De Carlos Cunha a 17 de Dezembro de 2007 às 21:52
Ô grande!
Que pátria de trazes aqui?
Só sendo da "Atenas Brasileira", para compor
tão belo poema.
Simples, mas, de pontencialidade que nos deixa
boquiabertos com a formosura descritiva de tua, da nossa, de todos:
São Luis do Maranhão!
Parabéns!
Salve Gonçalves Dias!
Salve George Carvalho!
Imortal por si só!
De Hisalena a 9 de Fevereiro de 2008 às 14:56
Uma homenagem sentida de alguém que partiu em busca de outras venturas mas que levou consigo o chão onde as suas raízes estão presas.
Muito bonito. Parabens!
De Manoel Alves a 27 de Fevereiro de 2008 às 03:03
Belo!
Como bela é São Luís!
Grande homenagem!
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