Daqui eu vejo
Deste chão
Desta semente imune à ira da tempestade
Eu nasço
E de mim a terra
Aqui eu me fiz aqui me faço
E aqui o que quer que eu faça
É nulo esforço nulo de verdade
Para impedir o sol de brilhar
Onde quer que ele nasça
Neste Olimpo sem pagãos
Nem tempo para perder ou ganhar
Aguardo e observo
O ritmo absurdo e irregular das coisas
Dessas dependentes autonomizadas tribos
Que se atropelam em forças e esforços
Para sobreviver
Esgotam-me e esgotam-se
No que têm de pior para dar
Melhor seria voltar ao início
Daquele chão
Daquela semente imune à ira
Fazer de novo
Numa aldeia adormecida…
Numa aldeia adormecida,
Em dia de tempestade,
A Senhora na Azinheira pousou,
Às três Crianças falou.
A sua dor ao Mundo partilhou,
Ao fim da guerra suplicou.
Sobre a aldeia de Fátima,
O sol bailou e a esperança pousou.
O povo gritou,
Mergulhado na miséria,
Suplicio de dor,
Num País ditador.
Sobre a Terra de Fátima,
A Senhora o Mundo abençoou,
Com seu Amor de Mãe,
Da guerra nos salvou.
Fátima Terra de Fé,
Arrastas multidões,
Em tantas gerações,
Iluminadas pelas suas orações.
Fátima Terra de Fé,
Pequena aldeia adormecida,
Que agora não é esquecida,
Unes nações e abraças as religiões.
Ana Guedes
Saudades de ti
Molhada és tu, pelas águas do Atlântico,
donde, ao findar a tarde, tens um pôr-do-sol exuberante.
Mãe de poetas que te versam em lindos cãnticos,
e, não te esquecem, mesmo em terra tão distante.
Orgulho puro de quem nasceu de tuas entranhas,
por ver-te forte, mesmo ferida por batalhas.
Sobrevivente da ambição do homem, tão estranha,
que te feriu como corte de navalha.
Em cada esquina de tuas ruas há magia.
E nos teus largos, vês nascer novos amores.
Mavioso encanto e inspiração nas melodias...
És flor mais bela dentre todas outras flores.
Enamorado, apaixonado, te declaro:
que infinito é o que tenho ao coração.
Como poeta, nos meus versos deixo claro.
Todo o amor por ti: São Luis do Maranhão!
Autor(a): Sandra Cristina Silva Borges
Um dia na minha Terra
Era pequena e sonhava,
Gostava de animais,
Da terra onde vivia,
Do ar puro,
Das flores,
De brincar,
Do sol que entrava na minha janela.
Era pequena e sonhava .....
Mas o tempo foi passando,
A vida mudando,
Mas ainda continuo na minha casinha,
Pintada de branco e amarelo.
Tenho um quintal e tenho em redor as mais belas paisagens que se pode ter.
Não só o céu azul, o manto verde do campo e as flores,
Mas sim o encanto e a beleza que me ilumina todos os dias.
Talvez não esteja no sítio mais belo,
Mas encontro o silêncio e a felicidade.
Acordar de manhã e respirar um ar tão majestoso
É para mim a liberdade e um infindável bem estar.
Um dia na minha terra será perfeito quando conseguir pintar a beleza de uma paisagem
E será para sempre a mais bonita lembrança que tenho da minha aldeia.
Patrícia Caldeira
“Há coxas nuas a correr pela cidade.”...
Há coxas nuas a correr pela cidade.
Ninguém repara nelas,
são coxas vulgares
umas de mulheres
outras de homens,
andando sozinhas, separadas de corpos e almas,
pelo Bairro Alto à noite,
pelas calçadas com pedras soltas,
pelas escadinhas escondidas atrás das esquinas,
pela minha casa e pela minha cama,
quando a penumbra abandona o seu silêncio azul
e lentamente nos murmuria
o caminho da pele.
São coxas simbólicas
lembranças de pequenos amores
e esquecimentos feitos de manhã
quando o corpo já expulsou os seus males
e do sexo terminado faz motivação luminosa.
Algum dia apanharei uma dessas coxas
e a juntarei a mim.
Aí poderei estar à frente do espelho
e encontrar-me naquele limiar
onde observo desfocadamente
o recanto já velho da minha surdez
e já não sei o que vejo:
se o teu cabelo
se o mar invadindo-me.
Ilha Encantada
Sigo o teu rosto na noite e me conduz,
De encontro ao mar, ao firmamento...
No mar sinto o silêncio, do céu a cruz,
Nestes passos, perdura a dor e desalento.
Apego tão grande trago em mim,
Vislumbrando o teu toque, teu suspirar!
Faz-nos distantes o destino e sigo assim;
É o teu som que vive em mim aclamar...
É voz entoada ecoando vibrante,
Num corpo, que ao destino é lançada
Na procura dessa Ilha brilhante.
Terra de sonho, imagem alucinada!
Destino de sossego ao viajante,
Lugar de início à caminhada!
Rui Cordeiro 11.2007
Terra de Portugal
Brancas casas caiadas
Que ao sol brando de Outono
Se erguem, testemunhas do tempo,
De um passado sem retorno.
Suas fachadas imóveis
De centenárias vivências,
Seu ar inextirpável,
Sua misteriosa indeiscência,
Que segredos encerra
Desta minha bela terra.
Terra de terra
E da gente dela,
Que é sua alma.
Terra de vinhas,
De íngremes colinas
Terra de rios cintilando
E de lezírias ondeando.
Terra de invicto povo
Que os braços jamais cruzou.
Armado apenas de sua bravura
Cingido dela lutou.
Esta terra em que nasci,
A mesma onde morrerei,
Que amo de lés-a-lés,
A ela presa fiquei.
Esta minha terra amada
De gente simples e leal.
Esta terra abençoada
A que chamaram Portugal!
Inês Ribeiro
Terra Minha Jamais Esquecida
A minha terra fica a Norte de Portugal.
É unica, pois não há outra igual.
Chama-se Enxames e pertence a Baião.
Como muita gente, acho-a a mais bonita então...
Tem no alto as curvas e contra curvas.
Pelo meio os socalcos com as suas uvas.
Que fazem o vinho do Porto tão apreciado.
A seus pés, os barcos Rebelos no Rio Douro, descansado.
É uma terra de escritores conhecidos.
Como o Professor António Mota e seus livros.
E o nosso inesquecivel, Eça de Queirós.
A sua pousada é vizinha de meus avós.
Terra minha, a que só vou de visita.
Porque, de lá parti quando era pequenita.
Não havia trabalho, problema que perciste, por isso parti.
Recordações não tenho, de quando aí residi.
Da meninice e mocidade à idade actual e até morrer.
Das visitas aos familiares, essas nunca vou esquecer.
Ás minhas filhas, a miha terra já fui mostrar.
Quando tiverem filhos a minha história irão contar.
Já conheci e vivi noutras terras e noutras posso morar.
Terra minha, podem as pessoas morrer e as paisagens mudar.
Mas, terra minha, não é porque parti, que te vou esquecer.
Gosto de falar de ti e tenho orgulho, da terra que me viu nascer.
Ass: Vindamar
Cobriu de cinzas minh’alma quando parti.
Na bagagem sabor de jabuticabas,
o mistério dos porões escuros,
chiado dos carros de boi na modorra do dia
domingos chuvosos
lamento de flauta pela vidraça molhada.
Um sonoro badalar. De onde é o sino ?
É o das Dores, é o de Santo Antônio?
Sons de matraca no silêncio das ruas.
Catas abandonadas - morada da Mãe do Ouro
visão fantasmagórica nas noites de prata.
O canto do pássaro no galho
doces manhãs de neblina,cheiro de infância.
O trem engole a serra.Último silvo
ponto final de uma meninice dourada.
O tempo derrama a saudade
e molha o peito com água dos olhos.
MALANJE, MINHA TERRA
Malanje, minha Terra,
Malanje, minha Vida,
Malanje venceste a Guerra,
Mas tua Palanca está ferida.
Malanje já recupera
deitada no planalto
e hoje cobre a sua terra
com Paz, Brita e Asfalto.
Malanje das cinzas renascida,
qual Fénix, ressuscitou
do fogo, que a deu por vencida,
mas foi Ela que o queimou.
E como sempre, de mão estendida,
a todos já perdoou
e até à Queimada está agradecida,
pois foi quem a regenerou.
Malanje pelo Mundo espalhada,
por via da Gente que partiu
e se viu "entornada", refugiada,
num país a Norte e frio.
Malanje da Gente que ficou,
porque não teve alternativa,
e na querra morreu, sofreu,…e amou,
lutou, venceu… a chama está Viva.
são fragrâncias únicas as daquela cidade
pequena, aldeia grande, que tenho e tinha
que me pertence por não ser minha
eternamente nossa e somos só nós na verdade.
Alentejo cheio de sabores e desertificação
cidade perdida e achada no meio dos campos
com tantos cheiros e brilhos e encantos
com gente com vontade de emancipação.
é linda; é cercada com serra.
tem ruas e castelo e ruelas
e cheiros únicos escondidos em vielas
e gente…esta é a minha terra.
Ana Durão
“A minha terra”
Filipe Miguel Costa
A minha Terra
Nem sempre regressar a casa,
Ao local onde nascemos,
È a melhor solução.
Existe todo um caminho de estrelas mortas,
De sombras, de fantasmas.
E eu sinto que estou na escuridão. Ao teu lado.
Não é preciso visitar-te.
Sei que estás lá. Aqui. Dentro de mim.
Sinto que levanto o peso dos anos.
Todos aqueles que preenchem o calendário.
Não me esqueces. Não te esqueço…
Sei que viverás muito para além dos meus dias.
Assim como o braço do barbeiro
Só está completo quando segura a navalha,
Tu és um prolongamento de mim.
Paulo Eduardo Campos
A PRAÇA
Rejuvenescida e vivaça
Ex-libris da cidade
Tão bela está a Praça
Nosso orgulho e vaidade
Acolhedora e colorida
Espraiam-se nela esplanadas
Buliçosa e envolvida
De gentes refasteladas
Agradável a quem passa
É o coração da cidade
A nossa tão velha Praça
Respira graciosidade
Sala de visitas de Leiria
Alegre e irrequieta
De todos é companhia
Até do Rodrigues Poeta
Em tempos rosa perdida
Que por milagre e graça
A Rainha Santa deixou caída
E se transformou em Praça
Isabel Batista
Besteiras - Uma pequena aldeia
Fiz de uma pequena aldeia ribatejana
Tingida pelo verde intenso da serra
O chão donde minha alma emana,
O meu lar e a minha querida terra.
Fiz do verde intenso dos pinheiros
Refúgio dos meus encantos e ilusões,
Neles escrevi páginas de livros inteiros
Feitos de sonho, fantasia e recordações.
Fiz do chão onde nascem belas flores
E do ar sempre leve, fresco e puro
O maior de todos os meus amores,
As raízes do meu passado e futuro.
Fiz do cheiro da terra em noite de luar
O perfume dos lençóis da minha cama,
Fiz dele a melodia que paira no ar
Sempre que a saudade acende a sua chama.
Fiz de uma pequena aldeia ribatejana
A minha esperança, a luz do meu viver,
Fiz dela o chão donde minha alma emana
MOÇAMBIQUE
Pedaço de terra africana
Pedaço de liberdade
Terás tu, para quem te ama
Paz , Amor, Verdade?
Abandonei-te!
Abandonaram-te!
Pedaço de terra africana
Agora que te libertaste
Pergunta a quem te ama
Quanto te sacrificaste?
Sangue e dor se misturaram,
Do branco, negro e mestiço.
Agora que a ferida sararam
Para que valeu tudo isso?
Terás tu, para quem te ama
Paz, Amor, Verdade?
Pedaço de terra africana
Pedaço de liberdade!
Oh terra minha de encanto e esplendor,
De terras bravadas nas tuas brumas deslizantes,
Rios de vitória, ouros de brilhante,
Douro, barcos de brisa infinita,
Sentimentos vivos e sentidos,
Toque penetrante da tua tão brilhante fantasia,
Oh Porto, meu navio fogoso, desse tão livre rancor.
É de ti que eu vivo, na noite caída, do vendaval da ira,
Cidade de tão íntegra imparcialidade, de astro fumegante,
Que floresce no peito agreste, brota alegria,
Oh terra minha de face de maresia.
Manuel Cartaxo
Minha terra...
Falo da minha terra com amor e com tristeza.
Essa terra decantada em verso e prosa com muita beleza,
É a terra das palmeiras e do sabiá,
Das motosserras e das queimadas,
Terra a muito massacrada, pelo homem sem coração.
Oh! Minha mãe gentil de beleza esfuziante,
O que aconteceu com teus filhos?
Porque te machucamos tanto, se nos dá tanto?
Tudo o que temos de alguma forma, advêm de ti,
E não lhe somos gratos, apenas nos tornamos fracos
Seduzidos pelo mau, Vil Metal.
Oh! Minha mãe, teu semblante ainda é tão belo.
Tua pele carrega as mais lindas praias,
Veneradas e amadas pelo mundo afora,
As mais belas matas, a terra mais fértil,
Os sabores mais doces, o pulmão do mundo.
Porque somos tão imundos? Porque te fazemos tão mal?
Peço a Deus, que te deu a vida,
No seu momento de maior inspiração,
Que nos dê a palmada merecida,
Para que acordemos desta letargia desmedida
A rezar para que não seja em vão,
O nosso pedido de perdão.
Márcio de Sousa
A minha terra
Arouca
De verdes cabelos ao vento,
Do teu ventre... saem rios,
Que fertilizam as sementes,
Nos campos adormecidos.
- Qual princesa... deleitada...
Ouvindo o chilrear dos passarinhos.
Terra de gentes humildes,
trabalham com perseverança.
Lançam sementes à terra.
...Grávidos de esperança.
E sonham...
O brotar das sementeiras.
Arouca
Mulher sinuosa...
Teu ventre...maternidade.
Teus rios cristalinos,
Percorrem teu corpo...
De brio e verdade...
Tens um nome feminino,
Teus seios... colinas suaves...
Que arrebatem paixões.
Arouca
De verdes cabelos ao vento,
Nos campos adormecidos.
- Qual princesa... deleitada...
Ouvindo o chilrear dos passarinhos.
Luísa Pereira
A Minha Terra
Meu Amor se tu soubesses...
as aves que havia no luar da minha terra,
lá longe o mar nas noites claras, ao longe das casas, por baixo do céu...
se tu soubesses...
o pedido das janelas iluminadas pelo caminho,
e eu, aquela menina de tranças caídas, esperando na vidraça, os
passos que tardam nos campos, antigamente eram campos, campos,e não betão...
como eu tinha pensamentos inocentes...
se tu soubesses...
as grandes romarias de quaresmas santas
na minha Terra de crença, promessa e lágrimas que sentem
e os homens tristes, chorando, cantavam rezando...
se tu soubesses...
as estradas de como quem vem de longe,
os campos floridos de como quem nasce puro
naqueles campos de milho e trigo...
Se tu soubesses...
como a galope eu corria
fica mais perto de mim, não fiques mais longe de mim...
se tu soubesses...
a saudade que tive quando estive ausente...
a minha Terra anoitecia no mar, mas depois, a lua de gaivotas,
vinha beijar aquele mar imenso porque era diferente,
ah! se tu soubesses,
Mila
Oh, minha terra, do “mar salgado”
do ar lavado, das calçadinhas
do sol mais louro
ancoradouro das andorinhas.
Terra das pombas, filhas das ondas
em turbilhão
asas erguidas, cruzes perdidas
na imensidão.
Terra das praias d´areais louros
dos miradouros, a cada canto
Manhãs de bruma, tardes d´espuma
do meu encanto.
Oh, minha terra das penedias
das invernias, tanta aflição
bravas nortadas
fúrias eivadas de maldição.
Calvários brancos, sabe Deus quantos
no mar sem fim
dores apagadas, santificadas
rogai por mim.
Terra d´ esperanças
onde eu de tranças, bibe de folhos
me vi crescer
cobre os meus olhos
quando eu morrer.
Maria da Assunção Freire
Uma Aldeia de Viseu
No Vale da Ribeira situada,
Ao pé da serra encostada…
Aldeia da minha infância,
Outrora, alegre e divertida…
As crianças brincavam pelas ruas,
Nas ceifas, as pessoas cantavam
E aos domingos pelos verdes caminhos,
Os namorados passeavam.
No Inverno, parece perdida no tempo.
Apenas o relógio da capela interrompe
O silêncio que percorre as ruas desertas,
Onde permanecem histórias passadas,
Entre as velhas casas de granito…
Há muito tempo abandonadas!
No Verão, os filhos estão de regresso.
À noite, olha-se as estrelas,
Ouvem-se os grilos e o tempo é infinito,
Mas tudo muda ao acordar…
O dia tem mais ritmo, mais vida,
Até se ouvem os passarinhos a cantar.
Como filha, é sempre bom voltar
Onde as pessoas me vêm logo abraçar,
Mas tanta tradição se perdeu…
“À Minha Terra de Viseu!”
Dina Rodrigues
“ SAUDADES
DA ARRÁBIDA “
Oh, sol!
Porque brilhas tão alto?
Diz-me! Preciso do teu calor,
Aquele que aquece o asfalto
Quando o verão é abrasador.
Oh, sol! Sol da minha alma!
Vem p`ra perto e no degelo
Deixa correr minhas lágrimas
Com elas vai meu apelo.
Oh, sol! Sol do meu cansaço!
Diz-me por onde passaste
E se acaso em teu abraço
A Arrábida encontraste.
Oh, sol! Diz-me…
Mas entretanto,
Deixa-me eu a ti dizer
Desta saudade, este pranto
Que aos poucos me faz morrer.
Oh, sol! Fiel mensageiro!
Vai até àquela margem
Do mato, traz-me seu cheiro
Do rio Sado, a paisagem.
Busca na serra o verde
Que há tanto tempo não vejo
Oh, sol! Se por lá passares,
Diz-lhe desta minha sede
E, depois, rega-a com um beijo.
Pois, se teus lábios fossem meus,
Beijá-la-ia… ( Meu Deus!)
Até matar meu desejo.
Maria Crispim
1 de Junho 2007
"espécie de fuga do meu mundo exíguo"
--
tiago dias
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