Minha Terra, Aldeia Febril
A febre é sintomática
De cruel flagelo servil
Sua ferida enigmática
Inflama em chamas corpo febril
Num disfarce de calor
Um pedido de socorro
Um apelo espacial
Ecoa no universo seu clamor!
Forte rubor denuncia
Aumento da temperatura
Perigo prenuncia
O berço vira estufa
Arde em seu corpo queimadas,
Lágrimas vertem geladas
E, o vento enfurecido
Joga o berço ao rochedo
Estremece o adormecido!
Rompe-se a renda do véu
Berço exposto
Impedida de contemplar o céu
Esconde entre as mãos, o rosto
A luz que o berço ilumina
Também fere,
Queima as faces da menina
Febril geme tristonha,
Minha aldeia pequenina!
Gelcí
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