Lavo a alma
nas águas do Tejo,
alma das cartas que
ficaram sem resposta.
Do tempo esquecido,
de esperanças na partida
e saudades que
ficam no horizonte.
O Tejo que num dia
se tornou um ponto,
o risco, cicatriz de
corte antigo e profundo.
Marcas que ficaram
no coração, das
lágrimas que nunca
secam completamente.
Deixo nele este tesouro,
a arca vazia que trago comigo
e esta herança que não
cabe no meu peito.
Sanio Morgado
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