À minha terra
Basalto na fileira de ternura,
Rumando nas pedrinhas da calçada,
Talhando de amor a pedra dura
Da rua onde mora a minha amada.
Calcetei a minha vida insegura
Que de novo se viu coroada,
Fugindo ao abalo da desventura
Voltei à minha cidade restaurada.
Moldo a rua na valsa das raízes...
Decoro o cinzelado dos meus passos
Que escureceram [ruínas do sismo].
E do céu caem lágrimas felizes,
Cantando na certeza dos meus laços
À cidade de Angra do Heroísmo!
Freddy Freitas