Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008

(22) À Minha Terra

À minha terra

Basalto na fileira de ternura,
Rumando nas pedrinhas da calçada,
Talhando de amor a pedra dura
Da rua onde mora a minha amada.

Calcetei a minha vida insegura
Que de novo se viu coroada,
Fugindo ao abalo da desventura
Voltei à minha cidade restaurada.

Moldo a rua na valsa das raízes...
Decoro o cinzelado dos meus passos
Que escureceram [ruínas do sismo].

E do céu caem lágrimas felizes,
Cantando na certeza dos meus laços
À cidade de Angra do Heroísmo!

Freddy Freitas

publicado por poesiaemrede às 00:47
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