Cor de Canela
Vou pelo calor e deserto
com sede de abraços.
Vou por África,
descobrir o planeta
porque o mundo descobriu-a
Enfeitada de laços.
Cá estou eu, vendo-a
nas minhas mãos, entre
Fontes e cascatas
entre sorrisos e desgraças.
Terra vermelha cor de canela,
Sabor a pimenta
com tacto de seda.
Marfim do meu passado,
Aqui te vejo acorrentada.
E solto-te para anjos coloridos
Sem desprezo de sustenidos
E sabores maneados.
Vejo teus filhos, gloriados
Aqui à chuva do sucesso
E daqui mando-te beijos,
Minha terra vermelha
Linda cor de canela.
Avril K. Moneträux