Sábado, 1 de Março de 2008

(84) A Minha Casa

A minha casa
É toda a casa
Uma casa no mundo
Que não pára nem por segundo

Terra com tantos extremos
Tanta alegria e pobreza
Tanta dor e riqueza
É desolação..

Que mundo inconsciente
É o que nos rodeia
Que nos mostra felicidade
No meio de mar tão ardente

Mas que mar esse?
Tão enfermo, tão iludido..
Tão endurecedor o ouvir da badalada
E o tempo a passar..
É nada!

Ele passa, passa..
É real, é imaginário..
Mas que sonho tão precário
Este mundo ao contrário

É uma terra desmedida
Sem paz ou qualquer raiz
Uma vontade esquecida
De sair e ser feliz..

Daniela Borges
publicado por poesiaemrede às 03:01
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(81) A Minha Terra

A minha Terra
 
 
Uma terra sem fim,
de amor e alegria!
 
Os velhotes como alguns lhe chamam
não têm nada a perder,
desde que estejam ao pé da familia
não hão-de sofrer.
 
Um sorriso de um idoso,
é uma flor a nascer,
de como é,
no fim de crescer.
 
Porque uma terra,
sem familia,
não é terra
porque para ter alegria
é preciso saber,
como é que se ajuda uma pétola a florescer!

 

Anónimo
publicado por poesiaemrede às 02:47
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Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

(74) Não me alcunhei de Coimbra

Não me alcunhei de Coimbra


Ó Augusto, Augusto...
Olha o que fazes de ti,
Sempre a gabar Portugal
E alcunhas-te yodleri?

Que raio de coisa é essa?
Podias usar Coimbra,
Que é tua terra natal,
E por sinal é tão linda!...

Ou Fado, Fado é bonito!
Ou Mondego, ou Choupal.
Chanfana dum bom cabrito,
Ou batatas em água e sal!

Outra alcunha bestial:
Grelos, ai verdes grelos;
Rancho ou feijoada
Ossos, quem dera tê-los!

Ou... isso, Repúblika
Aquela do Prákistão...
Ainda ca dos Kágados
Tambem fizesse vistão.

Ou Manga, ou Sereia,
Ou Jardim do Tritão.
Ou mais que venha à ideia,
Mas yodleri?... Não!...

Anónimo
publicado por poesiaemrede às 23:53
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Sábado, 16 de Fevereiro de 2008

(58) "A Minha Terra"

“A minha terra”

 

 

 

A minha terra não é minha. É muito mais.
Nem sequer é nossa, exclusiva dos nossos tempos.
Antes de mim, a partir de um simples cais,
Já se aventurava, sem medo, pelos Descobrimentos.
 
A minha terra é mais do que os rios, as colinas,
Os campos, as montanhas ou as cidades
Onde crescemos, brincámos, conhecemos as meninas
E fizemos as primeiras amizades:
A minha terra é também a língua, o fado, as populações,
Os monumentos, a história, a cultura, as navegações!
 
Mesmo aquele genuíno sentimento
Que quando estou longe me abraça cá dentro
(Há quem lhe chame esperança, mas erra,
Porque não é esperança de verdade),
Não é meu, é da minha terra,
A pátria da saudade.
 
E para conhecê-la, basta viajar
Pelos sete mares e pelos sete ventos,
Para todos os lugares onde continuou a exportar
Os seus patrimónios e os seus talentos.
 
A minha terra é Portugal,
Cujas fronteiras se estendem pelo mundo inteiro.
Só falta acreditar, o sonho é real,
Só falta erguer-se o nevoeiro.

 

 

 

Filipe Miguel Costa

publicado por poesiaemrede às 01:56
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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008

(57) A Minha Terra

A minha Terra

 

 

Nem sempre regressar a casa,

Ao local onde nascemos,

È a melhor solução.

Existe todo um caminho de estrelas mortas,

De sombras, de fantasmas.

E eu sinto que estou na escuridão. Ao teu lado.

Não é preciso visitar-te.

Sei que estás lá. Aqui. Dentro de mim.

Sinto que levanto o peso dos anos.

Todos aqueles que preenchem o calendário.

Não me esqueces. Não te esqueço…

Sei que viverás muito para além dos meus dias.

Assim como o braço do barbeiro

Só está completo quando segura a navalha,

Tu és um prolongamento de mim.

 

 

Paulo Eduardo Campos

publicado por poesiaemrede às 00:12
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Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2008

(50) A Minha Terra

A minha terra

 

 

Arouca

De verdes cabelos ao vento,

Do teu ventre... saem rios,

Que fertilizam as sementes,

Nos campos adormecidos.

- Qual princesa... deleitada...

Ouvindo o chilrear dos passarinhos.

 

Terra de gentes humildes,

trabalham com perseverança.

Lançam sementes à terra.

...Grávidos de esperança.

E sonham...

O brotar das sementeiras.

 

Arouca

Mulher sinuosa...

Teu ventre...maternidade.

Teus rios cristalinos,

Percorrem teu corpo...

De brio e verdade...

Tens um nome feminino,

Teus seios... colinas suaves...

Que arrebatem paixões.

 

Arouca

De verdes cabelos ao vento,

Nos campos adormecidos.

- Qual princesa... deleitada...

Ouvindo o chilrear dos passarinhos.

 

                                            

 

 Luísa Pereira

 
publicado por poesiaemrede às 02:40
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(48) A Minha Terra

A Minha Terra

 

Meu Amor se tu soubesses...

as aves que havia no luar da minha terra,

 lá  longe o mar nas noites claras, ao longe das casas, por baixo do céu...

se tu soubesses...

o pedido das janelas iluminadas pelo caminho, 

e eu, aquela menina de tranças caídas, esperando na vidraça, os

passos que tardam nos campos, antigamente eram campos, campos,e não betão...

como eu tinha pensamentos inocentes...

se tu soubesses...

as grandes romarias de quaresmas santas 

na minha Terra de crença, promessa e lágrimas que sentem 

e os homens tristes, chorando, cantavam rezando...

se tu soubesses...

as estradas de como quem vem de longe,

os campos floridos de como quem nasce puro

naqueles campos de milho e trigo...

Se tu soubesses...

como a galope eu corria

fica mais perto de mim, não fiques mais longe de mim...

se tu soubesses...

a saudade que tive quando estive ausente...

a minha Terra anoitecia no mar, mas depois, a lua de gaivotas,

vinha beijar aquele mar imenso porque era diferente,

porque era de gaivotas aquele luar...

ah! se tu soubesses,

se tu soubesses como era aquele luar!...
 
 

Mila

2000/06/02
publicado por poesiaemrede às 02:29
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Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008

(37) Portugal

Portugal 

 

Óh verde e doce país

Meu suave e gentil companheiro

Mundo de gente feliz

E mundo de pouco dinheiro.

 

País de Luís de Camões

Pessoa, Bocage ou Henriques

Lugar de corações

Planícies de famosos requintes.

 

Tens virtude mediana e calma

E a passos de caracol vais crescendo

E possuis a maior alma

Desta Europa que te vai perdendo.

 

Possuis veias de rios navegantes

Onde naus partiram para a descoberta

És país de impérios magníficos

E Impérios de memória incerta.

 

Doce local de pequeno porte

Onde todos tentam esquecer

Esta politica forte

De ansiar pelo poder.

 

Oh minha terra e meu paraíso

Minha doce terra Natal

Eu grito num fôlego conciso

Que a ti te amo... meu Portugal.

 

Rui Pedro Sousa
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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008

(36) No Caminho que Possua o Coração

"A luz, 
em pé, 
de sentido forte,
e por baixo,
pois o Amor rodeia tudo e em todas as direcções,
forte como uma àrvore,
de raizes bem profundas,
e que da terra nasce, se alimenta e cresce,
espalha o espírito aberto a escutar o vento,
a luz da salvação,
da cura sem medos.
Assim na minha terra,
hei de caminhar sempre no caminho que possua coração."

 


JoséTafé

publicado por poesiaemrede às 00:47
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(33) Praia Deserta

Praia Deserta

Madalena d'olhos cinza e prata
voltemos hoje à praia
nossa cama já ondula na maré
como'a bainha da tua saia.

Enterra teus dedos descalços Madalena,
podemos dançar parados
lá fora o mundo viu-te, e gira sozinho
sobre teus beijos acumulados.

Este vento nostálgico imita-me,
rebela a nortada feia
parece que quer rebolar dez-mil ondas
como teus caracóis na areia.

Onde t'ergues oh Castelo, num Moledo deserto
De onde o mar nos quer levar,
agachados no areal sempre curto
somos gaivotas prontas a descolar.

- Ayeye Bradzorff


publicado por poesiaemrede às 00:38
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

(28) "A Minha Terra"

"A minha terra"
 
Do lado de lá (da ponte)

O que há?

 

Casas e torres

Carros e buzinas

E hortas atrás das casas

E bairros atrás das estradas

E becos para lá das esquinas

E bermas para lá das couves

 

Do lado de lá há uma terra

Como a minha, mas maiorzinha

 

Do lado de cá posso vê-la

Do lado de lá esquecê-la

(e lembro-me desta)
 

Rita
publicado por poesiaemrede às 00:49
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Sábado, 12 de Janeiro de 2008

(27) Cheira a Nostalgia

Cheira a nostalgia,
Caminho audazmente pelos recantos desta terra
Que transborda e remete para uma rica história:
Um tempo de conquista e glória. 
 
Penetro na quietude da natureza
Conforto-me com presenças que conferem a sensação de familiaridade 
Elementos que abrilhantam esta pérola de díspar beleza
Num instante que extravasa intimidade.
 
Ah, como é admirável deixar-se abarcar pela natureza no seu 
fulgor
Adivinhar-se ténue perante uma terra tão grandiosa
Sentir o fado ecoar quase num clamor   
Erguendo uma vivência admiravelmente harmoniosa.
 
Cada lugar irrompe um fragmento de memória
Em cada memória está semeado o gérmen de uma nação
Todos os povos num espaço e tempo constroem a sua história 
Contribuindo para a concretização do tão aclamado espírito de união. 
 
Cláudia Nóbrega
publicado por poesiaemrede às 00:26
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