Sábado, 1 de Março de 2008

(78) Minha Terra, Aldeia Febril

Minha Terra, Aldeia Febril

 

A febre é sintomática

De cruel flagelo servil

Sua ferida enigmática

Inflama em chamas corpo febril

Num disfarce de calor

Um pedido de socorro

Um apelo espacial

Ecoa no universo seu clamor!

 

Forte rubor denuncia

Aumento da temperatura

Perigo prenuncia

O berço vira estufa

Arde em seu corpo queimadas,

Lágrimas vertem geladas

E, o vento enfurecido

Joga o berço ao rochedo

Estremece o adormecido!

 

Rompe-se a renda do véu

Berço exposto

Impedida de contemplar o céu

Esconde entre as mãos, o rosto

A luz que o berço ilumina

Também fere,

Queima as faces da menina

Febril geme tristonha,

Minha aldeia pequenina!

 

Gelcí

publicado por poesiaemrede às 02:22
link | comentar | favorito

.Poemas a Concurso

. (78) Minha Terra, Aldeia ...

.Mais Poemas a Concurso

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

.Projecto

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub