Sábado, 12 de Janeiro de 2008

(26) Casa de Solidão

Casa de Solidão

 

Neste lugar de esperança inacabada,

Ergui meu templo de vaga paixão

E, neste império de desolação,

Fiz da noite minha eterna morada.

 

Esta é a minha terra, a minha estrada,

Meu refúgio de eterna escuridão,

Santuário de silêncio e solidão,

Onde minha alma dorme, abandonada.

 

Neste recanto de sombras e amor,

Senti carinho e ódio, paz e dor,

E de mim fiz um destino diferente.

 

Hoje, o meu templo jaz arruinado,

Mas, mesmo assim, é o meu lugar sagrado,

Porque, aqui, serei eu eternamente!

 

Carla Ribeiro

publicado por poesiaemrede às 00:23
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