Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2008

(47) Ericeira - Meu berço, à flor do mar

ERICEIRA – Meu berço, à flor do mar

 

 

 

Oh, minha terra, do “mar salgado”

do ar lavado, das calçadinhas

do sol mais louro

ancoradouro das andorinhas.

 

Terra das pombas, filhas das ondas

em turbilhão

asas erguidas, cruzes perdidas

na imensidão.

 

Terra das praias d´areais louros

dos miradouros, a cada canto

Manhãs de bruma, tardes d´espuma

do meu encanto.

 

Oh, minha terra das penedias

das invernias, tanta aflição

bravas nortadas

fúrias eivadas de maldição.

 

Calvários brancos, sabe Deus quantos

no mar sem fim

dores apagadas, santificadas

rogai por mim.

 

Terra d´ esperanças

onde eu de tranças, bibe de folhos

me vi crescer

cobre os meus olhos

quando eu morrer.

 

 

 

 

Maria da Assunção Freire

publicado por poesiaemrede às 00:54
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