Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2008

(30) Herança Além Tejo

HERANÇA ALÉM TEJO

 

Lavo a alma

nas águas do Tejo,

alma das cartas que

ficaram sem resposta.

 

Do tempo esquecido,

de esperanças na partida

e saudades que

ficam no horizonte.

 

O Tejo que num dia

se tornou um ponto,

o risco,  cicatriz de

 corte antigo e profundo.

 

Marcas que ficaram

no coração, das

lágrimas que nunca

secam completamente.

 

Deixo nele este tesouro,

 a arca vazia que trago comigo

e esta herança que não

cabe no meu peito.

 

                                      Sanio Morgado

publicado por poesiaemrede às 00:49
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