Sexta-feira, 7 de Março de 2008

Poemas da Minha Terra - Publicação Final


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"Poesia em Rede".
publicado por poesiaemrede às 01:00
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Domingo, 2 de Março de 2008

(87) Portugalidade

Portugalidade

 

Pelo Norte com Chaves abri,

Lugares vivos e boas gentes

De tempo frio e Homens quentes

A outra invicta havia ali.

Para sul, vendo, olhando, rumei,

Bebi vinho, iguarias comi,

Paisagens lindas e praias eu vi,

Belas montanhas de neve amei.

De saber, cheguei à cidade

De doutos e outros senhores

Bom português, fado e amores

Encantos de vida na verdade.

Sete colinas são as tuas,

És grande, pelo Tejo banhada

Bela, és por todos amada

Na luz que ilumina as ruas.

Planícies de perder o fim,

Chaparros, searas de trigo,

Gaiatos a brincar no milho,

É o quadro mais belo p’ra mim.

Algarve de sol e do mar azul

Dos ingleses e laranja doce

É agora, como se fosse

O nosso outro reino ao sul

 

Na verdade não há ideal,

A minha terra é Portugal!

 

Mário L. Soares
publicado por poesiaemrede às 01:26
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Sábado, 1 de Março de 2008

(82) A Minha Terra

A minha Terra
 
Uma terra maravilhosa
com alegria para dar e vender.
Estão sempre de braços abertos
para ouvir os desabafos de quem sofrer
por amor ou desgostos
de viver!
 
As couves e batatas,
tudo do melhor
mas o que me admira
são as pessoas, sem dor.
 
Porque mesmo com bons ou maus momentos
estão sempre ali,
para apoiar quem precisa.
 
E assim todos juntos,
vivemos felizes,
apoiando uns e outros
sem criar defuntos.

Rita Santos
publicado por poesiaemrede às 02:57
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Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008

(77) Coimbra

Coimbra
 
Em ti,
Cidade cantada das cidades,
O sonho não tem fim,
A saudade não tem início,
A morte não tem lugar.
Em ti,
Cidade da juventude eterna,
Dos segredos sussurrados pelas ruas,
Do pôr do sol, do nascer das luas,
Das visões, dos projectos, das promessas,
A morte não tem lugar.
Em ti,
Poesia clara da verdade,
Tradição pura e presente,
O coração bate mais do que a idade,
E a emoção estala, toda, num repente.
Porque em ti,
Cidade amor,
A morte não tem lugar.
Em ti,
Por ruas antiquíssimas e solenes,
O peso da humanidade, com a leveza duma brisa de verão,
Acompanha os meus passos,
E diz-me que em ti
A morte não tem lugar.
Porque em ti, só em ti,
A vida és tu, e tu não morres,
Nem hoje, nem nunca,
Por seres, o que és,
Coimbra.

 
André Vilhena
 

publicado por poesiaemrede às 00:01
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Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

(75) Numa Aldeia Adormecida...

Numa aldeia adormecida…

 

Numa aldeia adormecida,

Em dia de tempestade,

A Senhora na Azinheira pousou,

Às três Crianças falou.

 

A sua dor ao Mundo partilhou,

Ao fim da guerra suplicou.

Sobre a aldeia de Fátima,

O sol bailou e a esperança pousou.

 

O povo gritou,

 Mergulhado na miséria,

Suplicio de dor,

Num País ditador.

 

Sobre a Terra de Fátima,

A Senhora o Mundo abençoou,

Com seu Amor de Mãe,

Da guerra nos salvou.

 

Fátima Terra de Fé,

 Arrastas multidões,

Em tantas gerações,

Iluminadas pelas suas orações.

 

Fátima Terra de Fé,

Pequena aldeia adormecida,

Que agora não é esquecida,

Unes nações e abraças as religiões.

 

 

Ana Guedes

 

publicado por poesiaemrede às 23:56
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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008

(73) Saudades de ti

Saudades de ti

Molhada és tu, pelas águas do Atlântico,
donde, ao findar a tarde, tens um pôr-do-sol exuberante.
Mãe de poetas que te versam em lindos cãnticos,
e, não te esquecem, mesmo em terra tão distante.

Orgulho puro de quem nasceu de tuas entranhas,
por ver-te forte, mesmo ferida por batalhas.
Sobrevivente da ambição do homem, tão estranha,
que te feriu como corte de navalha.

Em cada esquina de tuas ruas há magia.
E nos teus largos, vês nascer novos amores.
Mavioso encanto e inspiração nas melodias...
És flor mais bela dentre todas outras flores.

Enamorado, apaixonado, te declaro:
que infinito é o que tenho ao coração.
Como poeta, nos meus versos deixo claro.
Todo o amor por ti: São Luis do Maranhão!



Autor(a): Sandra Cristina Silva Borges

publicado por poesiaemrede às 23:12
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(72) Um dia na minha Terra

Um dia na minha Terra

 

Era pequena e sonhava,

Gostava de animais,

Da terra onde vivia,

Do ar puro,

Das flores,

De brincar,

Do sol que entrava na minha janela.

Era pequena  e sonhava .....

Mas o tempo foi passando,

A vida mudando,

Mas ainda continuo na minha casinha,

Pintada de branco e amarelo.

Tenho um quintal e tenho em redor as mais belas paisagens que se pode ter.

Não só o céu azul, o manto verde do campo e as flores,

Mas sim o encanto e a beleza  que  me ilumina todos os dias.

Talvez não esteja no sítio mais belo,

Mas encontro o silêncio e a felicidade.

Acordar de manhã e respirar um ar tão majestoso

É para mim a liberdade e um infindável bem estar.

Um dia na minha terra será perfeito quando conseguir pintar a beleza de uma paisagem

E será para sempre a mais bonita lembrança que tenho da minha aldeia.

 

 

 

 

 

 

 

                                                 Patrícia Caldeira

 

publicado por poesiaemrede às 23:06
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

(71) "Há coxas nuas a correr pela cidade."

“Há coxas nuas a correr pela cidade.”...

 

 

Há coxas nuas a correr pela cidade.

Ninguém repara nelas,

são coxas vulgares

umas de mulheres

outras de homens,

andando sozinhas, separadas de corpos e almas,

pelo Bairro Alto à noite,

pelas calçadas com pedras soltas,

pelas escadinhas escondidas atrás das esquinas,

pela minha casa e pela minha cama,

quando a penumbra abandona o seu silêncio azul

e lentamente nos murmuria

o caminho da pele.

 

São coxas simbólicas

lembranças de pequenos amores

e esquecimentos feitos de manhã

quando o corpo já expulsou os seus males

e do sexo terminado faz motivação luminosa.

 

Algum dia apanharei uma dessas coxas

e a juntarei a mim.

Aí poderei estar à frente do espelho

e encontrar-me naquele limiar

onde observo desfocadamente

o recanto já velho da minha surdez

e já não sei o que vejo:

se o teu cabelo

se o mar invadindo-me.

 

 

 

 

 

David Erlich
publicado por poesiaemrede às 21:22
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(70) Um Suspiro!

Um suspiro!
Um suster desse cheiro
que me agrada...
Esse volver de terra
que se sente
no calor que emana
do chão molhado,
que piso docemente,
e que amo,
com o amar de séculos,
como se sempre aqui
eu tenha estado,
neste chão
que me inebria o pensamento
e que me enche o coração.
A ti volto, em ti busco
o aconchego de meu ternurento lar
e de minha dourada infância...
Só tu conheces
pela Vida, meu caminhar,
meu doce chão, eterna terra
de meu sonhar...

Anónimo
publicado por poesiaemrede às 21:17
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(69) "O Mundo dos cheiros, cores e sabores" - A Terra da Culinária

"O Mundo dos cheiros, cores e sabores" - A Terra da Culinária"

A minha terra
É a terra dos sabores
Doces sabores de mel e canela,
Não há outra como ela!
A terra do cheiro das pipocas, das quentes farturas,
E do doce algodão,
Que deixam no ar um doce respirar
Ai que boa sensação!
Das bolachas de cacau, laranja ou erva doce,
Dos biscoitos de gengibre, para os mais aventureiros,
Coscorões com cominhos, é o segredo que está na posse
Dos grandes mestres pasteleiros.
A terra do chocolate quente aveludado
coberto de natas ou chantilly,
acompanhado de bolo de bolacha ou de pudim de pão
Nada melhor para aquecer a alma e coração!
A terra dos frutos vermelhos e açúcar mascavado
que cobre o crepe com gelado,
de baunilha...mas que cor tão tranquila,
é de comer e cair para o lado!
Do sabor do vinho frutado,
de rubi pedra preciosa,
um perfeita combinação,
para um tarde calorosa ... de Verão!
Terra esta onde o salgado é apimentado,
e o cheiro do caril e do leite de côco não podem faltar,
até o arroz, vejam só...é perfumado!
quem da minha terra sai, só pensa em voltar!


Yo
publicado por poesiaemrede às 21:14
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Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

(67) Ilha Encantada

Ilha Encantada

 

Sigo o teu rosto na noite e me conduz,

De encontro ao mar, ao firmamento...

No mar sinto o silêncio, do céu a cruz,

Nestes passos, perdura a dor e desalento.

 

Apego tão grande trago em mim,

Vislumbrando o teu toque, teu suspirar!

Faz-nos distantes o destino e sigo assim;

É o teu som que vive em mim aclamar...

 

É voz entoada ecoando vibrante,

Num corpo, que ao destino é lançada

Na procura dessa Ilha brilhante.
                      

Terra de sonho, imagem alucinada!

Destino de sossego ao viajante,

Lugar de início à caminhada!

 

 

 

Rui Cordeiro 11.2007

publicado por poesiaemrede às 00:20
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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008

(65) Terra de Portugal

Terra de Portugal

 

Brancas casas caiadas

Que ao sol brando de Outono

Se erguem, testemunhas do tempo,

De um passado sem retorno.

Suas fachadas imóveis

De centenárias vivências,

Seu ar inextirpável,

Sua misteriosa indeiscência,

Que segredos encerra

Desta minha bela terra.

Terra de terra

E da gente dela,

Que é sua alma.

Terra de vinhas,

De íngremes colinas

Terra de rios cintilando

E de lezírias ondeando.

Terra de invicto povo

Que os braços jamais cruzou.

Armado apenas de sua bravura

Cingido dela lutou.

 

Esta terra em que nasci,

A mesma onde morrerei,

Que amo de lés-a-lés,

A ela presa fiquei.

Esta minha terra amada

De gente simples e leal.

Esta terra abençoada

A que chamaram Portugal!

 

Inês Ribeiro

publicado por poesiaemrede às 01:56
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(64) Minha Terra Eurotupy Nagô

Minha Terra Eurotupy Nagô


Fui do Tejo aquele impetuoso a expulsar os Mouros, a tomar Celta,
a se lançar,  para muito além da Taprobana, com sua nau,
e a ver no sal do mar as lágrimas do Porto, Portugal. 

Fui Peri, Camões, Zumbi e Nassau:
E aprendi sobre as constelações, o tempo e a entropia.
Controlei o sextante, as correntes e os mapas.
Compreendi os postulados de Euclides,
a sensualidade das linhas de Niemayer,
as topologias, as intricadas álgebras de Clifford
e a desmesurada exatidão da arte plumária.

Depurei as cartas de amor de Soror Mariana,
e entreguei-me à dança e ao tambor,
ao ópio e a De Quince, ao álcool e ao sexo.
Aprendi sobre Santa Bárbara, Oxum, Oxossi, Logum-Edé;
e sobre os versos de pedra dos Yorubás.

Enfim, dessas terras minhas,
desse vasto domínio português eurotupy-nagô,
aprendi sobre essas coisas todas, que são descritas ora como alegres,
ora como interessantes e as vezes  como civilizatórias;
mas que se prestam somente a subtrair um pouco do tédio,
da brutalidade, da arrogância e da melancolia humana.


Autor: Berti
publicado por poesiaemrede às 01:49
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(63) A Madeira é um Jardim

A Madeira é um Jardim
 
Tantos jardins percorri
À volta da terra inteira,
Mas o mais lindo que eu vi
Foi a Ilha da Madeira.
 
Recordo a minha alegria
E o fascínio do momento
Que eu senti naquele dia
Ao ver tal deslumbramento.
 
Foi tão grande a surpresa
Que pairou dentro de mim
Que minh'alma ficou presa
No encanto deste jardim.
 
Por momentos eu pensei
Ser apenas uma miragem,
Mas depressa me embalei
Na magia desta paisagem.
 
A Madeira é um lazer
Que nos dá imenso gozo,
Continuará sempre a ser
Um jardim maravilhoso.
 
Quando nós de lá partimos
É tão grande a sensação
Que no peito até sentimos
Um jardim no coração.
 
    RAMA LYON
publicado por poesiaemrede às 01:45
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(62) Terra Minha Jamais Esquecida

Terra Minha Jamais Esquecida

A minha terra fica a Norte de Portugal.

É unica, pois não há outra igual.

Chama-se Enxames e pertence a Baião.

Como muita gente, acho-a a mais bonita então...

 

Tem no alto as curvas e contra curvas.

Pelo meio os socalcos com as suas uvas.

Que fazem o vinho do Porto tão apreciado.

A seus pés, os barcos Rebelos no Rio Douro, descansado.

 

É uma terra de escritores conhecidos.

Como o Professor António Mota e seus livros.

E o nosso inesquecivel, Eça de Queirós.

A sua pousada é vizinha de meus avós.

 

Terra minha, a que só vou de visita.

Porque, de lá parti quando era pequenita.

Não havia trabalho, problema que perciste, por isso parti.

Recordações não tenho, de quando aí residi.

 

Da meninice e mocidade à idade actual e até morrer.

Das visitas aos familiares, essas nunca vou esquecer.

Ás minhas filhas, a miha terra já fui mostrar.

Quando tiverem filhos a minha história irão contar.

 

Já conheci e vivi noutras terras e noutras posso morar.

Terra minha, podem as pessoas morrer e as paisagens mudar.

Mas, terra minha, não é porque parti, que te vou esquecer.

Gosto de falar de ti e tenho orgulho, da terra que me viu nascer.

 

Ass: Vindamar

publicado por poesiaemrede às 01:42
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