Saudades de ti
Molhada és tu, pelas águas do Atlântico,
donde, ao findar a tarde, tens um pôr-do-sol exuberante.
Mãe de poetas que te versam em lindos cãnticos,
e, não te esquecem, mesmo em terra tão distante.
Orgulho puro de quem nasceu de tuas entranhas,
por ver-te forte, mesmo ferida por batalhas.
Sobrevivente da ambição do homem, tão estranha,
que te feriu como corte de navalha.
Em cada esquina de tuas ruas há magia.
E nos teus largos, vês nascer novos amores.
Mavioso encanto e inspiração nas melodias...
És flor mais bela dentre todas outras flores.
Enamorado, apaixonado, te declaro:
que infinito é o que tenho ao coração.
Como poeta, nos meus versos deixo claro.
Todo o amor por ti: São Luis do Maranhão!
Autor(a): Sandra Cristina Silva Borges
Um dia na minha Terra
Era pequena e sonhava,
Gostava de animais,
Da terra onde vivia,
Do ar puro,
Das flores,
De brincar,
Do sol que entrava na minha janela.
Era pequena e sonhava .....
Mas o tempo foi passando,
A vida mudando,
Mas ainda continuo na minha casinha,
Pintada de branco e amarelo.
Tenho um quintal e tenho em redor as mais belas paisagens que se pode ter.
Não só o céu azul, o manto verde do campo e as flores,
Mas sim o encanto e a beleza que me ilumina todos os dias.
Talvez não esteja no sítio mais belo,
Mas encontro o silêncio e a felicidade.
Acordar de manhã e respirar um ar tão majestoso
É para mim a liberdade e um infindável bem estar.
Um dia na minha terra será perfeito quando conseguir pintar a beleza de uma paisagem
E será para sempre a mais bonita lembrança que tenho da minha aldeia.
Patrícia Caldeira
Terra de Portugal
Brancas casas caiadas
Que ao sol brando de Outono
Se erguem, testemunhas do tempo,
De um passado sem retorno.
Suas fachadas imóveis
De centenárias vivências,
Seu ar inextirpável,
Sua misteriosa indeiscência,
Que segredos encerra
Desta minha bela terra.
Terra de terra
E da gente dela,
Que é sua alma.
Terra de vinhas,
De íngremes colinas
Terra de rios cintilando
E de lezírias ondeando.
Terra de invicto povo
Que os braços jamais cruzou.
Armado apenas de sua bravura
Cingido dela lutou.
Esta terra em que nasci,
A mesma onde morrerei,
Que amo de lés-a-lés,
A ela presa fiquei.
Esta minha terra amada
De gente simples e leal.
Esta terra abençoada
A que chamaram Portugal!
Inês Ribeiro
A PRAÇA
Rejuvenescida e vivaça
Ex-libris da cidade
Tão bela está a Praça
Nosso orgulho e vaidade
Acolhedora e colorida
Espraiam-se nela esplanadas
Buliçosa e envolvida
De gentes refasteladas
Agradável a quem passa
É o coração da cidade
A nossa tão velha Praça
Respira graciosidade
Sala de visitas de Leiria
Alegre e irrequieta
De todos é companhia
Até do Rodrigues Poeta
Em tempos rosa perdida
Que por milagre e graça
A Rainha Santa deixou caída
E se transformou em Praça
Isabel Batista
. (74) Não me alcunhei de C...
. (72) Um dia na minha Terr...