Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

(74) Não me alcunhei de Coimbra

Não me alcunhei de Coimbra


Ó Augusto, Augusto...
Olha o que fazes de ti,
Sempre a gabar Portugal
E alcunhas-te yodleri?

Que raio de coisa é essa?
Podias usar Coimbra,
Que é tua terra natal,
E por sinal é tão linda!...

Ou Fado, Fado é bonito!
Ou Mondego, ou Choupal.
Chanfana dum bom cabrito,
Ou batatas em água e sal!

Outra alcunha bestial:
Grelos, ai verdes grelos;
Rancho ou feijoada
Ossos, quem dera tê-los!

Ou... isso, Repúblika
Aquela do Prákistão...
Ainda ca dos Kágados
Tambem fizesse vistão.

Ou Manga, ou Sereia,
Ou Jardim do Tritão.
Ou mais que venha à ideia,
Mas yodleri?... Não!...

Anónimo
publicado por poesiaemrede às 23:53
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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008

(73) Saudades de ti

Saudades de ti

Molhada és tu, pelas águas do Atlântico,
donde, ao findar a tarde, tens um pôr-do-sol exuberante.
Mãe de poetas que te versam em lindos cãnticos,
e, não te esquecem, mesmo em terra tão distante.

Orgulho puro de quem nasceu de tuas entranhas,
por ver-te forte, mesmo ferida por batalhas.
Sobrevivente da ambição do homem, tão estranha,
que te feriu como corte de navalha.

Em cada esquina de tuas ruas há magia.
E nos teus largos, vês nascer novos amores.
Mavioso encanto e inspiração nas melodias...
És flor mais bela dentre todas outras flores.

Enamorado, apaixonado, te declaro:
que infinito é o que tenho ao coração.
Como poeta, nos meus versos deixo claro.
Todo o amor por ti: São Luis do Maranhão!



Autor(a): Sandra Cristina Silva Borges

publicado por poesiaemrede às 23:12
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(72) Um dia na minha Terra

Um dia na minha Terra

 

Era pequena e sonhava,

Gostava de animais,

Da terra onde vivia,

Do ar puro,

Das flores,

De brincar,

Do sol que entrava na minha janela.

Era pequena  e sonhava .....

Mas o tempo foi passando,

A vida mudando,

Mas ainda continuo na minha casinha,

Pintada de branco e amarelo.

Tenho um quintal e tenho em redor as mais belas paisagens que se pode ter.

Não só o céu azul, o manto verde do campo e as flores,

Mas sim o encanto e a beleza  que  me ilumina todos os dias.

Talvez não esteja no sítio mais belo,

Mas encontro o silêncio e a felicidade.

Acordar de manhã e respirar um ar tão majestoso

É para mim a liberdade e um infindável bem estar.

Um dia na minha terra será perfeito quando conseguir pintar a beleza de uma paisagem

E será para sempre a mais bonita lembrança que tenho da minha aldeia.

 

 

 

 

 

 

 

                                                 Patrícia Caldeira

 

publicado por poesiaemrede às 23:06
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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008

(65) Terra de Portugal

Terra de Portugal

 

Brancas casas caiadas

Que ao sol brando de Outono

Se erguem, testemunhas do tempo,

De um passado sem retorno.

Suas fachadas imóveis

De centenárias vivências,

Seu ar inextirpável,

Sua misteriosa indeiscência,

Que segredos encerra

Desta minha bela terra.

Terra de terra

E da gente dela,

Que é sua alma.

Terra de vinhas,

De íngremes colinas

Terra de rios cintilando

E de lezírias ondeando.

Terra de invicto povo

Que os braços jamais cruzou.

Armado apenas de sua bravura

Cingido dela lutou.

 

Esta terra em que nasci,

A mesma onde morrerei,

Que amo de lés-a-lés,

A ela presa fiquei.

Esta minha terra amada

De gente simples e leal.

Esta terra abençoada

A que chamaram Portugal!

 

Inês Ribeiro

publicado por poesiaemrede às 01:56
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Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2008

(56) A Praça

A PRAÇA

 

Rejuvenescida e vivaça

Ex-libris da cidade

Tão bela está a Praça

Nosso orgulho e vaidade

 

Acolhedora e colorida

Espraiam-se nela esplanadas

Buliçosa e envolvida

De gentes refasteladas

 

Agradável a quem passa

É o coração da cidade

A nossa tão velha Praça

Respira graciosidade

 

Sala de visitas de Leiria

Alegre e irrequieta

De todos é companhia

Até do Rodrigues Poeta

 

Em tempos rosa perdida

Que por milagre e graça

A Rainha Santa deixou caída

E se transformou em Praça

                                                              
                                                    Isabel Batista

publicado por poesiaemrede às 00:45
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