Terça-feira, 5 de Fevereiro de 2008

(43) Saudades da Arrábida

                        “ SAUDADES

                        DA ARRÁBIDA “

                       

                Oh, sol!

Porque brilhas tão alto?

Diz-me! Preciso do teu calor,

Aquele que aquece o asfalto

Quando o verão é abrasador.

               Oh, sol! Sol da minha alma!

Vem p`ra perto e no degelo

Deixa correr minhas lágrimas

                        Com elas vai meu apelo.

                Oh, sol! Sol do meu cansaço!

Diz-me por onde passaste

E se acaso em teu abraço

A Arrábida encontraste.

               Oh, sol! Diz-me…

                        Mas entretanto,

Deixa-me eu a ti dizer

Desta saudade, este pranto

Que aos poucos me faz morrer.

                 Oh, sol! Fiel mensageiro!

Vai até àquela margem

Do mato, traz-me seu cheiro

Do rio Sado, a paisagem.

Busca na serra o verde

                        Que há tanto tempo não vejo

                Oh, sol! Se por lá passares,

Diz-lhe desta minha sede

E, depois, rega-a com um beijo.

Pois, se teus lábios fossem meus,

Beijá-la-ia… ( Meu Deus!)

Até matar meu desejo.

                                                   

                                            Maria Crispim

                                            1 de Junho 2007

publicado por poesiaemrede às 23:12
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